O dia nasce na dobra da noite! Este não é excepção.
O aconchego dos lençóis entre sorrisos e palavras ternas deu lugar a um amanhecer de lágrimas. A Avó Cinda fez as malas, junto uns livros, pegou na bengala e partiu devagar, enquanto dormia! Está por aí. Em todo o lado e em lado nenhum.
Vai polvilhar a nossa memória com aquele seu jeito frágil de conversar e sorrir. Vai encher as recordações com as suas histórias de fascismo, comunismo e ajuda social... vai...
Hoje faço 37 anos... os sorrisos da madrugada dão lugar aos pensamentos do dia... e hoje são todos eles histórias de encantar como as que a Avó Cinda contava...
Bem haja Dona Cinda... bem haja.
Aquele beijo... aquele de estalar a bochecha.
70s.
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