Qual o Caminho?
De tantas formas distintas colocamos a questão! Que decisões tomar! Que direcção seguir? O que fazer? Como resolver? Para onde vamos?… invariavelmente colocamos a questão… todos nós em determinados momentos da vida nos perguntamos para onde ir… seja na escolha de um local para jantar, seja na vida em si.
Há uns tempos atrás coloquei essa mesma questão. Durante dias a cabeça matutava sobre a tomada de uma decisão. Agora meses depois, com a decisão tomada e o Caminho a ser percorrido surgem aqui e ali as placas sinalizadoras de Caminhos paralelos que decidi abandonar ou deixar para depois.
Os Caminhos são feitos disso mesmo. Decisões! Pessoas! Placas! Atalhos! Albergues! Sensações! Alegrias e tantas outras coisas. Levam-nos onde quisermos ir. É nossa a decisão de pernoitar num determinado local. É nossa a decisão de parar de percorrer tal caminho. No filme The Drifter, a assinatura é precisamente essa, there’s a road we all follow, and the detours that set us free.
Livre já sou, e sigo também um Caminho. Olhando para os lados enquanto sujo as botas com a lama e pó que este Caminho me dá, descubro aqui e ali em pequenas placas, sinais ou apenas no barulho do vento, que destinos outros Caminhos me poderiam trazer.
Estou tranquilo com a opção que fiz. Os outros Caminhos são isso mesmo. Alguns percorridos, outros por percorrer. Gosto desta lama. Gosto deste pó! Gosto deste Caminho. É aqui que quero estar.
Aquele Abraço... o clássico.
70s
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