11 de março de 2009

Dia 6


Saída do Porto às 9h, com os Clérigos em pano de fundo. Ao contrário da deslumbrante entrada na Invicta, a saída da cidade é feita por caminhos muito feios...


mas rapidamente se chega a Araújo, onde existe esta capela que é, nas palavras do Alexandre, "uma ternura". E tem uma história.. Reza a lenda que o carvalho que se vê do lado esquerdo é sagrado. Foi transportado para aqui vindo de uma quinta. Nunca tombou, ao ser arrastado. Quando aqui foi colocado, verteu milagrosamente água.

Foi também aqui que o Alexandre conheceu uma peregrina alemã - Vicki, que começou hoje o seu Caminho no Porto. Bom Caminho também para ela!


São Pedro de Rates. "Há um casal de andorinhas a fazer ninho numa das ogivas da igreja. Sinal da Primavera a chegar, mas também um sinal de que estou no Caminho certo". E faltam 200 km para o destino final.

"É bom, muito bom estar aqui".
Entre Arcos e Pedra Furada no "verde, muito verde Minho". (A beleza desta imagem arrepia-me.)

E finalmente, no muito recomendado pela nossa Amiga Isabel Lage restaurante do António Herculano, Pedra Furada, onde o Alexandre encontrou uma sopa e uma mousse de chocolate divinais, mas acima de tudo, muita simpatia, amizade e sorrisos. "Fantástico!"
Barcelos! Eram 17:30. E fim da etapa de hoje.



E o famoso galito que cantou depois de morto. "Já marchavas com umas batatinhas fritas, isso é que era!".

O local escolhido para dormir foi o Hotel do Terço, com preços especiais e óptimas condições para peregrinos.

Ao fim da tarde, oportunidade para ir à missa e ouvir palavras de ânimo do padre. Jantar de bife com batatas fritas (seria o galo?!) e ovo e deitar cedo, porque amanhã espera-o a Serra da Labruja, provavelmente o troço mais difícil do Caminho Português.

Distância do dia: 60 km.


Tempo de pedal: 5h10.


Momento do dia: Pedra Furada; campos verdes e trilhos entre Arcos e Rates.


Destino amanhã: Rubiães.

Até amanhã!

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