Na carreira dos Pearl Jam, Março de 1992 é um daqueles momentos em que, agora que a banda começa a olhar para o passado, reeditando a sua discografia, emociona rever.
No único MTV Unplugged que gravariam, o grupo de Eddie Vedder - sentado timidamente num banco, mãos juntas à frente e boné para trás, num visual grunge rematado por um sorriso quase infantil - estabelece ligação directa com uma geração. A começar, com a dos surfistas onde desde que me conheço como gente me revejo, pela mão de "Oceans": "uma canção de amor que escrevi sobre a minha prancha", apresenta Eddie Vedder com o tal sorriso, antes de se atirar a "State of Love and Trust", uma das primeiras amostras do rock sério, emotivo mas ainda assim raivoso que os Pearl Jam cunhariam. Segue-se, e os milhares que gravaram em VHS este concerto sabem a sequência de cor, o etreno hino, tantas vezes gritado ou ansiado nos concertos dados pela banda, o eterno "Alive", a provar que, as canções memoráveis simlesmente nasciam, sem esforço, o ADN dos Pearl Jam ficava assim gravado na pedra.

Ten sempre foi para mim, um albúm clássico! Passaram 18 anos! A idade não parou. Nem para mim, nem para o Ten... esta tarde, depois de rasgar o vinil plástico que cobre a reedição luxuosa de Ten... renasci! A mesma alegria incontida! O poder da voz regressou! Pulei pelas divisões da casa! Cantei as letras todas e revivi os mesmos minutos de loucura, relembrei o cabelo longo que agora deu lugar a uma máquina zero...
18 anos depois... I feel Alive!
Aquele Abraço... o Clássico!
70s
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